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A Cultura de Paz se apresenta como uma proposição que ambiciona que as relações humanas se tornem baseadas no diálogo, na tolerância, na consciência da diversidade dos seres humanos e de suas culturas, promovendo uma sociedade mais igualitária e inclusiva. A partir da Educação para a Paz, a construção da Cultura de Paz é possível de ser inserida no âmbito educacional, investindo em ações vivenciais e humanas, desenvolvendo competências necessárias para a educação contemporânea e do futuro. Nesse sentido, a Agenda 2030 do Desenvolvimento Sustentável apresenta possibilidades em relação ao fomento da educação de qualidade, Direitos Humanos, Cultura de Paz e Educação para a Paz. Assim, partindo do questionamento sobre como a Agenda 2030 viabiliza o desenvolvimento de uma Cultura de Paz e Educação para a Paz, este trabalho tem como objetivo apresentar as possibilidades e enfrentamentos que se colocam ao campo educacional nesta articulação. Pautando-se em estudos bibliográficos baseados em Salles Filho (2016), Guimarães (2005), Jares (2022) e Pimentel (2019), apresenta-se nesta pesquisa o percurso histórico da Cultura de Paz e da Educação para a Paz; a relevância da Agenda 2030 do Desenvolvimento Sustentável da ONU para a sociedade contemporânea, analisando seus objetivos e metas; e a análise em relação a articulação do documento da ONU com o campo da educação. Ainda, a partir da proposição da agenda da ONU, analisou-se possíveis intervenções da educação para a concretização dos objetivos e metas presentes no documento internacional. A análise do referencial teórico, bem como dos documentos oficiais permitiu compreender que a agenda apresenta relação com o campo educacional em diversos momentos, inclusive apontado a Cultura de Paz e Educação para a Paz como caminho possível para o fomento dos pressupostos da Agenda 2030. |
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