Plantas de milho e adubação em função da fertilidade do solo, safra 2024-2025

Abstract

O objetivo com este experimento foi determinar o acréscimo percentual de plantas de milho (Zea mays) e adubação na semeadura em relação à recomendação padrão (75 mil sementes e 400 kg ha-1 da formulação de NPK 18-10-00), em distintos sítios de manejo - baixa, média e alta fertilidade; definidos por ferramentas da agricultura de precisão. O delineamento experimental empregado foi em blocos aleatorizados, com sete tratamentos e três repetições. Os tratamentos consistiram no acréscimo da recomendação padrão de sementes e adubo (75 mil sementes e 400 kg ha-1 da formulação de NPK 18-10-00 definido pelo Engenheiro Agrônomo responsável pela área) em 15, 30, 45, 60, 75, 90 e 105%. Os sete tratamentos foram aplicados nos três sítios de manejo diferenciado do solo: baixa, média e alta fertilidade. As parcelas foram de 585 m2 (100 x 5,85 m) para avaliação. As variáveis analisadas foram: população inicial, organismos indesejados (plantas daninhas, pragas e doenças), acamamento, população final (espigas ha-1 ), componentes de rendimento da cultura do milho (espigas ha-1 , grãos por espiga, massa de mil grãos e produtividade) e o retorno econômico. Conclui-se que as variáveis população inicial e população final apresentaram um crescimento linear. Em contrapartida, as variáveis grãos por espiga e massa de mil grãos declinaram linearmente com o acréscimo de adubo e sementes. Para a ocorrência de plantas daninhas, pragas, doenças fitopatogênicas e acamamento, não houve diferenças significativas entre os sítios de manejo. Para a produtividade final de grãos e o retorno econômico da cultura do milho, o modelo de regressão quadrática proporcionou o melhor ajuste entre os fatores avaliados. Para maximizar a produtividade, recomenda-se acrescentar 76%, 64% e 63% da recomendação padrão de sementes e adubo em áreas de baixa, média e alta fertilidade, respectivamente. Para maximizar o retorno econômico, recomenda-se elevar a recomendação padrão em 60%, 55% e 56% para os sítios de baixa, média e alta fertilidade, respectivamente

The objective of this experiment was to determine the percentage increase in corn plants (Zea mays) and fertilization at sowing in relation to the standard recommendation (75,000 seeds and 400 kg ha-1 of NPK 18-10-00 formulation), across different management sites—low, medium, and high fertility—defined using precision agriculture tools. The experimental design used was a randomized block design, with seven treatments and three replications. The treatments consisted of increasing the standard recommendation of seeds and fertilizer (75,000 seeds and 400 kg ha-1 of NPK 18-10-00 formulation, as defined by the Agronomist responsible for the area) by 15, 30, 45, 60, 75, 90, and 105%. These seven treatments were applied across the three distinct soil management sites: low, medium, and high fertility. The plots measured 585 m2 (100 x 5.85 m) for evaluation. The variables analyzed were: initial plant population, undesirable organisms (weeds, pests, and diseases), lodging, final population (ears ha-1 ), corn yield components (ears ha-1 , grains per ear, thousand-grain weight, and productivity), and economic return. It was concluded that initial and final plant populations showed linear growth. Conversely, grains per ear and thousand-grain weight declined linearly with the increase in seed and fertilizer rates. No significant differences were observed among the management sites regarding the occurrence of weeds, pests, phytopathogenic diseases, and lodging. For final grain yield and economic return of the corn crop, the quadratic regression model provided the best fit among the evaluated factors. To maximize productivity, it is recommended to increase the standard seed and fertilizer rate by 76%, 64%, and 63% in low, medium, and high fertility areas, respectively. To maximize economic return, the recommended increases in the standard rate are 60%, 55%, and 56% for low, medium, and high fertility sites, respectively.