Abstract:
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Atualmente, a cultura da soja possuí notável destaque mundial devido a sua grande diversidade de uso e ao aumento da demanda global por alimentos. O potencial produtivo da soja é extremamente condicionado pelas condições atmosféricas locais e pelo suprimento hídrico do solo. Buscar novas tecnologias visando aumentar a produção de alimentos de forma sustentável é uma demanda crescente e atual, e neste contexto, os bioestimulantes são uma alternativa interessante. O objetivo do presente estudo foi avaliar o impacto da aplicação de bioestimulantes e a influência de diferentes níveis de água no solo sobre o desempenho agronômico da soja, determinado pela expressão dos componentes de rendimento e das respostas ecofisiológicas da cultura sob ambiente protegido. O experimento foi conduzido em casa de vegetação da Universidade Estadual de Ponta Grossa – UEPG. O delineamento experimental adotado foi o de blocos ao acaso em esquema fatorial 4 x 4, com quatro repetições, totalizando 64 unidades experimentais. Foram avaliados os efeitos dos tratamentos umidade do solo (fator 1) em quatro níveis (60%, 80%, 100% e 120% da ETm) e bioestimulantes (fator 2) em quatro níveis (Controle, Bioestimulante Padrão, Bioestimulante Fórmula 1 e Bioestimulante Fórmula 2) sobre as variáveis-resposta altura de plantas, número de ramos laterais, número de nós na haste principal, número de nós nas hastes laterais, número de nós totais, massa de mil grãos, número de grãos por planta, rendimento de grãos por hectare, número de vagens, teor de clorofila A, teor de clorofila B, teor de clorofila total e relação entre teor de clorofila A e teor de clorofila B das plantas de soja da cultivar Brasmax Zeus IPRO conduzidas na cidade de Ponta Grossa, no Paraná. Plantas de soja cultivadas sob condição hídrica ideal, ou seja, 100% da ETm, apresentaram os maiores valores observados para as variáveis-resposta altura de plantas, número de nós nas hastes laterais, número de nós totais, rendimento de grãos por hectare e número de vagens. Plantas de soja cultivadas sob condições de déficit hídrico, ou seja, 60% e 80% da ETm, não apresentaram maior resiliência ou melhor crescimento quando associadas aos bioestimulantes. |