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O presente trabalho tem como objeto de estudo o uso do livro didático nas instituições de educação infantil da rede municipal de ensino de Ponta Grossa. Tem como propósito analisar o livro didático utilizado pelas escolas de Educação Infantil. Para alcançar o objetivo principal desta pesquisa foram definidos os pontos específicos: a) caracterizar os aspectos normativos que orientam a proposta pedagógica da Educação Infantil no Brasil e no município de Ponta Grossa; b) analisar os livros didáticos utilizados na rede pública de ensino de Ponta Grossa; e c) delinear os aspectos que contribuem e que limitam a participação da criança no processo de ensino e aprendizagem. A pesquisa é de abordagem qualitativa, de tipo exploratório, a partir de um estudo documental, por meio do qual procedeu-se à análise de documentos orientadores da Educação Infantil e o livro didático adquirido pela Secretaria Municipal de Educação para todos os CMEIs do município. Além disso, a análise foi realizada com base em um estudo bibliográfico sobre o tema. Para embasamento teórico no que se refere a criança, Vygotsky (1998) e Wallon (2007) defendem que o brincar é uma atividade que auxilia no desenvolvimento social, motor, físico e cognitivo. Por meio da brincadeira e o convívio com ou adulto, a criança se desenvolve. Conclui-se que esta pesquisa está voltada para problematização do uso das apostilas na educação infantil, como um limitador do tempo e do espaço para o brincar da criança. Utilizado como um produto cultural que determina a aprendizagem, consideramos que seu uso não favorece a ação docente na vida cotidiana. Além disso, verifica-se que as experiências das crianças, seus saberes e vivências não são consideradas, sendo que o material colabora para currículos homogêneos, controlando, dessa forma, a ação do professor, tornando a escola um espaço para repetição e controle. |
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