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Junto ao processo de descentralização, a Política Nacional de Assistência Social deixa claro que as demandas se estabelecem em espaços dinâmicos que se movimentam e que têm vida própria, significando que se deve considerar tanto as homogeneidades quanto as desigualdades na sua configuração. A proteção social prescreve maior aproximação do cotidiano da vida das pessoas onde os riscos e vulnerabilidades se constituem, pressupondo relacionar as pessoas e seus territórios. Esta perspectiva suscitou o tema deste trabalho que é a “Territorialização e a Política Nacional de Assistência Social: Análise do Trabalho do CRAS Santa Luzia – Ponta Grossa/PR”. Os procedimentos metodológicos adotados na pesquisa respaldaram-se na utilização da abordagem qualiquantitativa, mediante aplicação de questionário com perguntas abertas aos profissionais da instituição supracitada, após anuência dos entrevistados com a assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Utilizou-se também da pesquisa documental, viabilizada pelos referenciamentos dos seus usuários e do levantamento dos equipamentos sociais da região. Destacadas as demandas, vulnerabilidades e recursos específicos da região, sistematizaram-se os dados em tabelas, mapas e gráficos para dar início à análise de conteúdo. As considerações finais apontam para a necessidade de uma maior integração entre os serviços sócio assistenciais, a construção de novos CRAS, ações em rede e a realização de mapeamento da região e de seu público alvo, visando diminuir a exclusão e as desigualdades sociais. |
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