Efeito do pH na lixiviação e solubilidade de compostos da areia descartada de fundição e de agregados de fresado de asfalto

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Efeito do pH na lixiviação e solubilidade de compostos da areia descartada de fundição e de agregados de fresado de asfalto

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Title: Efeito do pH na lixiviação e solubilidade de compostos da areia descartada de fundição e de agregados de fresado de asfalto
Author: Rocha, Luanna Di Mario
Abstract: O aumento da taxa de urbanização e industrialização levou a uma maior exploração dos recursos naturais e maior descuido no descarte de resíduos da construção civil, ampliando questões sobre a sustentabilidade dos processos construtivos atuais e da contaminação ambiental. A areia de fundição (ADF) é um resíduo gerado em grande quantidade na indústria de metais e que perde função após seu descarte, tornando-se um passivo ambiental. Já o fresado de asfalto é um resíduo proveniente pavimentação, que pode ser reciclado dentro da própria indústria, mas muitas vezes permanece em pilhas por muito tempo antes de ser reutilizado. Ambos os materiais passam pelo processo de lixiviação, no qual compostos presentes nos resíduos são solubilizados e levados para o solo e para lençóis freáticos próximos. Portanto, o objetivo dessa pesquisa foi analisar a influência do pH na liberação de sulfatos, cor e turbidez na água pela lixiviação (método 1) e solubilização (método 2) dos agregados, através de duas metodologias para as quais variou-se o pH (3,5, 7,0 e 10,0). Os materiais foram submersos em água por 24h para a lixiviação e por cerca de 84h para a solubilidade e o sobrenadante foi analisado quanto ao pH, condutividade elétrica, acidez, alcalinidade, demanda química de oxigênio (DQO), sulfatos, cor e turbidez. Realizou-se a caracterização física e de composição química dos materiais por meio de análise granulométrica, espectrofotometria de fluorescência de raios-X (FRX), difração de raios-X (DRX) e microscopia eletrônica de varredura (FEG). Para ambos os materiais, a cor e a turbidez tiveram seus valores máximos, os quais foram superiores aos observados para a água de controle, para o pH de controle alcalino (10,0), exceto para o fresado no método 1, onde o maior valor de turbidez foi para o pH de controle neutro (7,0). Para a ADF, no método 1 a cor chegou a 2,0 uH e a turbidez 6,4 uT, sendo esse valor acima do limite de 5,0 uT, estabelecido pela Portaria de Consolidação nº 5 do Ministério da Saúde (BRASIL, 2018); já no método 2, os valores máximos obtidos foram, 1,37 uH para cor e 2,17 uT para turbidez. Para o fresado, no método 1, a cor chegou a 1,18 uH e a turbidez máxima foi de 0,54 uT; no método 2, os valores máximos foram de 4,10 uH para cor e 1,0 uT para turbidez, todos dentro dos limites normativos. Analisando os resultados de sulfato, os valores máximos foram obtidos para o pH de controle ácido (3,5), com exceção do resultado obtido para ADF no método 2, todos os outros foram superiores do que o teor de sulfatos obtido para o controle, mas nenhum resultado excedeu os limites da Portaria. Para ADF no método 1, o máximo valor de sulfato obtido foi 69,50 mg L-1, no método 2, 50,6 mg L-1 em comparação com o valor obtido para a água, de 62,3 mg L-1. Para o fresado, o máximo valor obtido no método 1 foi 82,3 mg L-1 e no método 2 foi de 87,2 mg L-1. A Portaria de Consolidação nº 5 do Ministério da Saúde limita o teor de sulfato a 250 mg L-1, portanto, esse parâmetro apresentou valores não preocupantes.
URI: http://hdl.handle.net/123456789/110
Date: 2021-08-02


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